Escola Municipal de Educação Infantil "PROFª IVONNE DOS SANTOS DIAS" Bragança Paulista - SP

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

EXPLORANDO NOVOS ESPAÇOS


O movimento na educação infantil é muito importante, pois constitui o suporte de toda estrutura da atividade psíquica.

A prática das atividades, deve oferecer às crianças possibilidades expressivas de movimento, como também conhecimento do seu próprio corpo - equilíbrio, força, velocidade, resistência e flexibilidade.

Também é necessário utilizar de diferentes recursos e espaços para que as crianças explorem suas capacidades, desenvolvam suas habilidades motoras e aceitem com confiança os desafios corporais.

Na semana passada os alunos do INFANTIL V "A" e "B" estiveram na quadra da escola Profº Dinorah Ramos vivenciando mais uma experiência de movimento...

UM MOMENTO DE MUITO LAZER, RECREAÇÃO E DIVERSÃO!!!






sexta-feira, 18 de setembro de 2009

ANIMAIS BRASILEIROS


Este é um dos temas, que trabalhava a turma da professora Débora, quando surgiu o interesse pela aranha caranguejeira.
Depois de pesquisarem em vários livros e apreciarem muitas imagens, a professora leu para a turminha a história "A Árvore e a Aranha" de Rubem Alves. "UM BELO CONTO DE FADAS NO QUAL A ARANHA É UMA PERSONAGEM SUPER SIMPÁTICA QUE SE APAIXONA POR UM GRILO E ACABA DESCOBRINDO QUE O AMOR É A COISA MÁGICA MAIS BELA DO MUNDO E QUE FANTASIAS POSITIVAS SÃO AS MELHORES COISAS DA VIDA" Esta é a essência desse livro, que encantou e poetisou a curiosidade da turma.
Segue a sequência de atividades desenvolvidas até o momento a respeito da 'DONA ARANHA'.
A turma do Infantil IV-C construiu uma escultura da aranha caranguejeira. A estrutura foi trabalhada com jornal e fita crepe.
Depois de pronta o esquema básico, foi feita a votação da cor. A escolha caiu sobre a cor preta, porém não havia tinta preta suficiente e acabou-se fazendo a cor cinza.
Enquanto a escultura ia sendo confeccionada, a turma ouvia a estória da ‘ A árvore e a aranha’ de Rubem Alves.
Foi realizada uma votação sobre as cores da lã que representariam os pelos da aranha. Demorou um tempão até todos votarem. Havia 12 cores. Chegou-se a apenas 3.
Depois de eleita as cores as crianças pegaram tesoura e tiveram que cortar os pedacinhos. A Isabelle demorou muito para terminar de cortar as suas lãs. Todos colaram os pedacinhos nas costas da aranha. Mas turma resolveu deixar a barriga sem pelo.
Como a aranha bota muitos ovinhos, a turminha enfeitou várias aranhinhas de papel cartão usando vários materiais.
Essas aranhinhas serão móbiles que ficarão presos na toca da escultura. `
"É dessa forma que desenvolvo meu trabalho... procuro despertar a curiosidade e a observação das crianças... as crianças são cientistas naturais e pesquisadores natos. " Professora Débora
Veja as fotos dessa etapa do nosso trabalho.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

BRINCAR E EXPERIMENTAR !!!!

Identificar os próprios gostos e preferências, conhecer habilidades e limites, reconhecer-se como um indivíduo único, no meio de tantos outros igualmente únicos. Esse processo de autoconhecimento, que tem início quando nascemos e só termina no final da vida, é influenciado pela cultura, pelas pessoas com as quais convivemos e pelo ambiente. A escola, assim, tem papel fundamental na construção da identidade e da autonomia de cada criança. Com a faixa etária até 3 anos, isso é ainda mais importante. Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, a identidade "é um conceito do qual faz parte a idéia de distinção, de uma marca de diferença entre as pessoas, a começar pelo nome, seguido de todas as características físicas, do modo de agir e de pensar e da história pessoal". "O mais indicado é criar situações em que os pequenos descubram suas particularidades e proporcionar a eles momentos de interação com os colegas, sejam eles da mesma idade, mais novos ou mais velhos”. Não é exagero afirmar que praticamente todas as descobertas e brincadeiras feitas

Nos três primeiros anos de vida estão relacionadas à construção da identidade e à autonomia. "Nessa fase do desenvolvimento, todos os objetos manipulados são, para a criança, uma extensão de si mesma." Nessa interação, meninos e meninas procuram entender o mundo que os rodeia. Os bebês querem saber o que é cada coisa e para isso usam todos os sentidos. O brincar e o experimentar são sempre um momento de descoberta. Na escola, é o momento de propor desafios que ajudem a superar limites.

Berçário num momento de experiência gastronômica!!! Banana com leite condensado!!!!

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: Horta

INFANTIL II/III, PROFESSORA MÁRCIA


Objetivos:
  • Criar uma horta e cuidar dela.
  • Observar o desenvolvimento de um ser vivo.
  • Valorizar o meio ambiente.
Tempo estimado:

Depende do que será plantado.

Material necessário :

Terra, cascas de frutas e legumes, mudas ou sementes, regador, pá de jardim, imagens do que será plantado, plástico transparente, fita adesiva e palitos de churrasco.

Desenvolvimento:

Antes de começar, verificamos a melhor época para plantar a espécie escolhida. Além das verduras, raízes (como cenoura) despertam curiosidade nos pequenos: eles ficam ansiosos para retirá-las da terra.

1ª ETAPA: Perguntamos quem conhece uma horta. Para que serve? Contamos que os vegetais são seres vivos. Por isso, precisam de cuidados, como sol e água.

2ª ETAPA: Que ingredientes são usados em uma salada? Registramos as respostas. Levamos as crianças ao refeitório e mostramos alguns vegetais. Alertamos para a importância de lavar bem as mãos antes de tocar na comida.

3ª ETAPA: Aqui a horta começa realmente. Num canto ensolarado, Pedimos às crianças que revolvessem a terra com pazinhas. Cada uma deveria fazer um pequeno buraco, transplantar sua muda ou semente, apertar a terra em volta e molhá-la. Fotografamos tudo para que todos comparassem essa etapa com as outras.

4ª ETAPA : A horta precisa de cuidados diários: água (fora dos horários de sol a pino) e observação para detectar pragas. O que acontece se as plantas não receberem água ou luz suficiente? Usamos duas plantas extras: uma ficará sem ser regada. A outra, coberta por uma caixa.


5ª ETAPA: Separamos as fotos com o passo-a-passo da horta e pedimos que as crianças colocassem em ordem, avaliando o crescimento das plantas.

6ª ETAPA: Hora da colheita. Na cozinha, as crianças lavaram as plantas e juntos fizemos uma salada.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Meu olhar.

CARACTERIZAÇÃO DO 2° BIMESTRE
Professora Débora


A turma do Infantil IV - C do ano de 2009, da Escola Municipal Professora Ivonne dos Santos Dias, é uma turma que, embora numerosa, continua interessante
É um grupo bem heterogêneo, onde cada um se destaca por causa de um aspecto, seja criatividade, destreza de movimentos, capacidade rápida de assimilação ou, simplesmente, jeitinho de criança cativante.
Num todo, o desenvolvimento global da turma foi bem proveitoso nesse bimestre. Procurei abordar vários assuntos com a intenção de aproximá-los um pouco do país em que vivem, mas respeitando seus interesses no tocante ao imaginário fabuloso em que estão inseridos nessa faixa etária. Minha turma adora fadas, princesas e super-heróis.
Quando me refiro ao país, falo de contato com a sua brasilidade. Trouxe para elas informações sobre alimentos típicos do Brasil e, também, o conhecimento da origem de sua família dentro do território. Interessante foi à questão do resgate dos artigos usados pelos avôs e avós... Muito legal!
Abaixo segue o relatório geral que será entregue aos pais. Nele pode-se verificar que a valorização e o respeito foram às principais tônicas do trabalho realizado. Digo geral, pois serão acrescentadas as especificações de cada criança a respeito de seu aproveitamento.
Em relação aos muitos conteúdos que foram trabalhados com sua criança, até agora, destaco que o mais importante foi o aspecto social e afetivo.
Essa turma encontra-se numa idade mágica, em que as relações sociais são mais importantes, interiormente, que as relações de aprendizagem. Logo, a ligação emocional com as pessoas e até objetos é muito forte.
Sua criança passou a ‘ver’ o mundo além do muro da casa e a perceber que existem muitas regras e detalhes que ela desconhece e que a amedronta, porém ela é curiosa e busca estruturas para se aventurar na exploração desse mundo.
Pensando nisso, é comum que elas, nessa faixa etária, entrem num mundo da fantasia. Nesse mundo maravilhoso elas se colocam na situação de todos os seres que são mais significativos para ela. É comum o menino se colocar no papel de todos os super-heróis e as meninas no papel de todas as princesas.
Esse mundo imaginário e tão nítido para as crianças faz com que aprendam a conviver com inúmeras situações, desde as alegres até as mais frustrantes e tristes. Elas pensam e, ao pensar, podem achar que o fato ocorreu e até contar coisas que só aconteceu em sua imaginação. Aqui não falamos em mentira, mas sim de fantasia.
Tenha sempre em mente, que você é o principal personagem na mente de sua criança e que ela aprenderá através da imitação dos teus gestos. Tome como exemplo que se quiser que a criança aprenda a pronunciar corretamente as palavras, você deverá falar corretamente com ela. Se você quiser que ela fale em voz baixa, você não deverá gritar com ela. Se você quer que ela seja educada e respeite as outras pessoas, você deverá respeitá-la e respeitar outras pessoas.
Embora, aqui na escola, se busque desenvolver a autonomia e a independência das crianças, é muito importante não abandonar as regras de boa convivência em grupo e as regras escolares e, também, a rotina e os limites. Isso ocorre, pois a criança não tem a dimensão dos perigos e nem habilidade para resolver os problemas que surgirem, isso precisa ser construído aos poucos. Qualquer criança quer explorar o mundo, mas ela também quer segurança. Ela precisa ter certeza que tem um ‘herói/heroína’ que não deixará que ela se machuque, que estará ali, cuidando dela, mesmo que ela esteja virando de ponta cabeça na barra de ferro ou colocando a comida quente no prato.
Dentro da estrutura da linguagem oral, todos conversam e relatam fatos e ideias, livremente, sem problemas de interação. Entretanto, o Caio precisa ser ‘menos enfatizado’, pois cansa seus colegas com sua necessidade de ser superior e/ou notado. Ele tem uma fantasia muito fértil e é inteligentíssimo, mas nem sempre seus monólogos são apreciados pelos outros.
Na linguagem escrita e na aquisição da capacidade de se comunicar através dela e adquirir conhecimentos de alfabetização, minha turma encontra-se muito bem para a idade. Todos conseguem escrever letras e usá-las para escreverem dentro de suas hipóteses. Destaco que o Caio, a Giovana, a Isabele, a Sophia, a Rafaela e o Vinicius Sirqueira são casos curiosos nessa fase de alfabetização. Eles possuem basicamente duas hipóteses de escrita. Quando estão comigo, com supervisão direta ou indireta, ou até me auxiliando na construção de palavras e na leitura delas, demonstram construir sílabas simples corretamente, fazem até a leitura da palavra. Porém, quando estão sozinhos, escrevem silabicamente com ou sem valor e, às vezes, pré-silabicamente.
Na representação e expressão através do desenho, suas representações estão mais detalhadas e coerentes com as suas intenções. Gostam muito de desenhar e tenho que destacar o Jair e o Vinicius Augusto. O desenho deles é uma história em quadrinhos, pois os personagens criam vida e se movimentam. No caso do Jair a frente da folha nunca é suficiente.
No campo do raciocínio lógico-matemático e no reconhecimento dos números, percebo que a contagem já esteja estruturada e a lógica de raciocínio esteja sendo estimulada e que muitos já contam e procuram estabelecer a relação entre o número e a quantidade. Dei ênfase ao hábito de montar quebra-cabeça como parceiro no desenvolvimento do raciocínio para resolver situações-problemas.
A grande maioria consegue executar movimentos amplos com facilidade. Apenas, a Julia Freitas, o Jair e a Maria Luiza é que precisam ser deixadas mais livres, para poderem se ‘soltar’ e explorar suas possibilidades.
São responsáveis e, dentro da idade, bem organizados. Gostam de ajudar e quando orientados executam atividades de limpeza de suas próprias sujeiras. Embora isso precise se tornar um hábito espontâneo.
Quanto ao desenvolvimento sócio-afetivo, todas são alegres e demonstram estar feliz na escola. Apenas a Maria Eduarda demonstrou certa impertinência e agressão em relação aos pares. Penso que isso esteja relacionado com o fato de ser filha única e bem mimada em casa. Espero resolver esse problema com ações mediadoras e diminuir bem a frequência de conflitos.
Nesse bimestre é apenas isso que tenho a relatar dessa turma.
Bragança Paulista, 09 de Setembro de 2009.

Professora Débora Cristina Ferreira.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

CURRÍCULO E DESENVOLVIMENTO HUMANO

Nossa escola sabe que aprender é uma atividade complexa que exige do ser humano procedimentos diferenciados segundo a natureza do conhecimento, sabe também que arte e ciência devem ser igualmente valorizadas e que toda e qualquer prática cultural (brincadeiras, danças, manifestações coreografadas...) dão suporte à aprendizagem dos conteúdos escolares. É por este motivo que damos tanta importância à atividades como estas:

Experiências diversas com as artes visuais!!

Infantil I e II, professoras Márcia e Cláudia.

Sala diferenciada, professora Rosana.

Construindo coisas!!!!!

Infantil IV "C" Professora Débora

Brincando com poesias...

Bolhas

(Cecilia Meireles)

Infantil III - B - professora Elaine


Olha a bolha d'agua

no galho

Olha o orvalho!

Olha a bolha de vinho na rolha!

Olha a bolha!

Olha a bolha na mão que trabalha!

Olha a bolha de sabão

na ponta da palha!

Brilha, espelha e se espalha,

Olha a bolha!

Olha a bolha que molha a mão do menino:

A bolha da chuva na calha!


Garantia de circulação de gêneros textuais

Para além dos contos de fadas... permitindo que a criança esteja em contato com o mundo letrado.


Construção de conhecimento através do uso real da escrita: Lendo uma revista.
Infantil IV "C", professora Débora

Atividades que facilitam a aquisição da base alfabética!!



Infantil III - professora Claudia

Trabalhando com materiais alternativos!!!







Infantil IV "B", professora Márcia

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Pensamento Infantil - Os fenômenos naturais

Queremos compartilhar este vídeo, do site de Nova Escola que apresenta Crianças de 3 a 6 anos numa roda de conversa explicando o funcionamento de alguns fenômenos naturais. A educadora Monique Deheinzelin comenta as falas, indicando como elas revelam a forma de pensar das crianças pequenas.