Escola Municipal de Educação Infantil "PROFª IVONNE DOS SANTOS DIAS" Bragança Paulista - SP

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Equívocos em série

Já se passaram algumas datas que são muito lembradas nas escolas, e que por conta da nossa concepção pedagógica, optamos por não comemorar enfaticamente.
"Vêm aí o mês de agosto, então é época de falar do sací-pererê, lobisomem, boitatás e botos cor-de -rosa... "
Desculpem! Mas vamos deixar um artigo (mais uma vez!), agora da revista Nova Escola que brilhantemente nos faz refletir sobre o modo que "lembramos" estas datas.

Equívocos em série


Aulas perdidas, desrespeito à diversidade cultural e à liberdade religiosa... Aqui, os dez erros mais comuns das comemorações escolares.


Durante o ano, temos 11 feriados nacionais, um monte de datas para lembrar pessoas (Dia das Mães, dos Pais, das Crianças, do Índio) e fatos históricos (Descobrimento do Brasil, Proclamação da República). Sem contar os acontecimentos de importância regional. Nada contra eles. O problema é que muitas vezes a escola usa o precioso tempo das aulas para organizar comemorações relacionadas a essas efemérides. O aluno é levado a executar tarefas que raramente têm relação com o currículo. Muitos professores acreditam que estão ensinando alguma coisa sobre a questão indígena no Brasil só porque pedem que a turma venha de cocar no dia 19 de abril – o que, obviamente, não funciona do ponto de vista pedagógico.

Festas e comemorações são bem-vindas na escola, mas com o simples – e importante – propósito de ser um momento de recreação ou de finalização de um projeto didático. É a oportunidade de compartilhar com os colegas e com os familiares o que os alunos aprenderam (leia mais no quadro abaixo). No entanto, não é isso que se vê por aí. A seguir, os dez principais equívocos dos eventos escolares

1. O desnecessário vínculo com efemérides
No popular, o termo é usado no plural e significa a seqüência de datas lembradas anualmente. Até aí, nada de mais. O problema é quando a escola usa tudo isso como base para montar o currículo. "Planejar o ano letivo seguindo efemérides desfavorece a ampliação de conhecimentos sobre fatos e conceitos", afirma Marília Novaes, psicóloga e uma das coordenadoras do programa Escola que Vale, de São Paulo. Exemplo? Dia do Índio. A lembrança não envolve estudos sobre as questões social, histórica e cultural das nações indígenas brasileiras. Para haver aprendizagem, é preciso muita pesquisa e mais do que um dia festivo. Outro caso? Folclore. A escola é invadida por cucas, sacis e caiporas em agosto, já que o dia 22 é dedicado a ele por decreto. Ora, se o planejamento prevê o uso de parlendas e trava-línguas durante o processo de alfabetização e de estruturas narrativas, no ensino de Língua Portuguesa, que tragam informações sobre tradições, crenças e elementos da cultura popular, isso basta para que o tema seja tratado em qualquer época. Sem contar os tópicos cuja expressividade é questionável (Semana da Primavera) ou controversa, como o Dia dos Pais e o das Mães: "Enfatizar datas comerciais como essas é ignorar as mudanças no perfil da família brasileira, que nem sempre conta com as duas figuras em casa", completa a psicóloga.

2. O desrespeito à liberdade religiosa
Dos 11 feriados nacionais, cinco têm origem no catolicismo (Páscoa, Corpus Christi, Nossa Senhora Aparecida, Finados e Natal). As escolas que seguem essa religião lembram as datas. O problema é que as escolas públicas também. Segundo a Constituição da República, o Brasil é um Estado laico, ou seja, sem religião oficial. Porém, em quase todas as unidades de ensino há algum tipo de comemoração: as crianças da Educação Infantil (não importa se têm ou não religião) se fantasiam de coelhinho e pintam ovos em papel mimeografado. No fim do ano, uma árvore de Natal, com bolas e luzes, é montada na recepção ou no pátio. Segundo o censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nos anos 1990, a maioria da população brasileira (73%) é católica. Mas uma escola inclusiva não esquece que os filhos dos 15% de evangélicos e dos 12% de seguidores de outros cultos ou não pertencentes a um deles também estão na sala de aula, certo?

3. A confusão entre o currículo e o tema da festa

A festa/comemoração não ter relação com o currículo é um problema. Mas outro tão grave quanto é usá-la como pretexto para ensinar. "Já que temos de fazer bandeirinhas para enfeitar barraquinhas, então vamos aproveitar para ensinar geometria", pensam alguns professores bem-intencionados, esquecendo que um ensino eficiente requer planejamento, avaliação inicial e contínua e uma seqüência lógica que leve à construção do conhecimento. É como se, de repente, estimar a quantidade de pipocas no saquinho virasse conteúdo de Matemática.

4. O mau uso das poucas horas dedicadas às aulas de Arte
Não raro, o espaço que seria utilizado para essa disciplina é convertido em oficina de enfeites. Para colocar o aluno em situação de aprendizagem, é papel do professor de Arte propor atividades que favoreçam o percurso criador. "A subjetividade não pode ser ofuscada pelo sentido objetivo e funcional do ornamento, com caráter unicamente estético", afirma José Cavalhero, coordenador pedagógico do Instituto Rodrigo Mendes, em São Paulo.


5. A estereotipação dos personagens
Caipira com dente preto e roupas remendadas em junho, cocares e instrumentos de percussão em meados de abril. Esses estereótipos não correspondem à realidade. Homens e mulheres que moram no interior não se vestem dessa maneira, e os índios brasileiros vivem em contextos bem diferentes. "É inconcebível se divertir com base em elementos que remetem à humilhação e à ridicularização do outro", diz Mario Sérgio Cortella, filósofo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Em sua opinião, essas práticas destoam da intenção educativa acolhedora e pluralista, pois, toda vez que se trata o outro com estranhamento, se promove a idéia de que há humanos que valem mais e outros, menos. "Quadrilha, sim, mas sem maquiagem nem fantasias grotescas que humilhem o homem do campo", completa Cortella.

6. A obrigatoriedade da participação
"Professora, não quero dançar", diz um. "Tenho vergonha de falar na frente de todo mundo", avisa outro. Quem já não ouviu essas frases dias antes de um evento escolar? Quando a festa nada tem a ver com a aprendizagem, os alunos não são obrigados a participar. Nesses casos, é proibido causar qualquer tipo de constrangimento a eles. Cabe ao professor colocar pouca ênfase nos momentos não relacionados ao aprendizado. É uma atitude desrespeitosa com os sentimentos e a individualidade dela", afirma Maria Maura Barbosa, do Cedac. Ela afirma ainda que alguns pais optam por não se envolver por razões financeiras. "Quem não tem condição de arcar com uma fantasia para os filhos fica envergonhado e não participa. Fala-se tanto em inclusão, mas as festas às vezes excluem."

7. A finalidade incerta dos recursos arrecadados
Pequenas reformas, mobiliário novo, material pedagógico... Quando a verba que vem da secretaria não dá para comprar tudo, pensa-se em festa para arrecadar fundos. A comunidade é convidada, participa, gasta, e muitas vezes não fica sabendo o destino dos recursos. Pior, às vezes o dinheiro que seria usado na ampliação da biblioteca ou na compra de computadores vai para outro fim. Em tempo: a arrecadação sempre aumenta quando bebidas alcoólicas são vendidas. Renata Violante não acredita em meio-termo: "A bebida deve ser proibida. Os diretores que inventem outras maneiras de obter mais dinheiro".

8. O objetivo principal ser apenas atrair os pais
Eles não costumam ir às reuniões, não conversam com os professores sobre o avanço dos filhos e mal conhecem a escola. Os diretores pensam: "Quem sabe, para se divertirem, os pais venham até nós". Embora os momentos de confraternização com os familiares sejam importantes, eles não devem ser a única maneira de envolvê-los. Reuniões marcadas com antecedência e planejadas para compartilhar o processo de aprendizagem e a produção intelectual, artística e esportiva das crianças são as iniciativas que exibem os melhores resultados quando o objetivo é atrair e conquistar as famílias.

9. A única maneira de socializar a aprendizagem
Um dos objetivos da escola deve ser exibir a produção intelectual e artística do aluno, principalmente aos pais, nas mais variadas ocasiões. Fazer uma festa é apenas uma possibilidade, por isso não deve ser usada em excesso. Geralmente, o caráter de recreação costuma dificultar a apresentação dos saberes. "Já feiras e exposições favorecem o foco no conhecimento e permitem ainda situações de comunicação oral formal, importante maneira de compartilhar o aprendizado", explica Maura Barbosa, do Cedac.

10. O precioso tempo jogado fora
Usar a sala de aula ou o período que deveria ser dedicado a atividades pedagógicas para os preparativos é um desrespeito com as crianças e com o compromisso que a escola tem de ensinar. "O diretor raramente investe na reflexão sobre os indicadores de aprendizagem dos alunos o mesmo tempo que gasta com a produção dos eventos. O professor, por sua vez, deixa de promover situações intencionais de ensino", afirma Maura.

Revista Nova Escola - edição 213 Junho 2008

Boa reflexão à todos!

Equipe da Ivonne

Escola e Familia

A educação da criança é ação compartilhada entre educadores e familiares, mas realizar isso de forma integrada e colaborativa não é tarefa simples.

Tradicionalmente, a presença da família em muitas escolas se restringe às reuniões de pais, festas previstas no calendário letivo ou conversas sobre o comportamento das crianças. Essa situação parece confirmar algo muito arraigado na Educação: quem tem sempre o que dizer é a escola. Dessa maneira, os pais ficam numa posição passiva, de quem precisa ouvir a escola ou ser avaliado por ela.
Algumas escolas partilham de uma opinião corrente de que a boa família deve seguir um modelo, segundo uma visão bastante idealizada, cujo padrão é previamente estabelecido. Há muitos preconceitos envolvidos, visões estereotipadas que contribuem para dificultar o diálogo entre a escola e a família.
A importância desse diálogo e de um olhar acolhedor sobre as famílias que considere suas características, conhecimentos, valores e cultura, resulta uma aproximação maior em relação às crianças, na medida em que elas têm em sua família um ponto de referência fundamental.
Abrir as portas da escola para os pais significa também acolher diferenças, crenças, valores e costumes distintos, conferindo valor e respeito à diversidade, sem que um lado necessite aderir incondicionalmente aos valores do outro.

Uma das nossas experiências.

Não resistíamos as trancinhas da Júlia, cada semana um modelinho... e muitas cores... Fizemos o convite à Denize, sua mãe, que com muita simpatia veio fazer penteados afro em todas nós, inclusive na prô!!



sexta-feira, 24 de julho de 2009

ROMERO BRITTO

No segundo bimestre, a turminha do Infantil III -B, apostou nas Artes , optando tambem , pelo artista ROMERO BRITTO, com o objetivo de despertar o interesse na apreciação das imagens artísticas, contemplando suas linhas, formas e cores e inspirar-se nelas para manifestar espontaneamente suas expressões e impressões.

Desenvolver a habilidade para "ler o mundo" com sensibilidade e criatividade, explorando os elementos do seu entorno, para poder expressá-lo na forma artística.

EXPLORANDO ROMERO BRITTO
Obras que foram feita a releitura:
Borboleta
Bola
Gato
Primeiro momento -Releitura (apreciação e reflexão)
Segundo momento: Expressão e Exploração de cores, instrumentos e suportes.


No papelão com rolinho e trincha


Com escova de dente


no azulejo

No jornal

Releitura: Beach Ball - Bola de Praia- Pintura e colagem

Tridimensional - Colagem com Tecido

Releitura - Gato - na embalagem tetra pac

terça-feira, 7 de julho de 2009

DIA DA PIZZA


Neste primeiro semestre, os alunos do INFANTIL V - A, realizaram vários momentos de culinária, que com a orientação da professora, prepraram diversas e GOSTOSAS RECEITAS, como: doce de leite ninho, danoninho, paçoquinha de amendoim entre outras.
E para finalizar o semestre a receita escolhida foi PIZZA ,
foi um momento de muito prazer e alegria, onde as crianças montou suas próprias pizzas, salgada e doce.
Depois assadas... Só saborear!!!

Humm!! Que Delícia!!

confiram:

Paçoquinha de amendoim

Docinho de leite ninho

Vídeo: PIZZA

quarta-feira, 1 de julho de 2009

CULINÁRIA!!!

ALGUNS INGREDIENTES NATIVOS DO BRASIL E USADOS EM NOSSAS CULINÁRIAS.
A TURMA, DO INFANTIL IV-C, REALIZOU MUITAS EXPERIÊNCIAS NA COZINHA: ESTOURAMOS PIPOCA E BEBEMOS CHOCOLATE QUENTE; FIZEMOS BOLINHO DE CHUVA COM FUBÁ E AMIDO DE MILHO; FIZEMOS COCADA PRETA; AMENDOIM CROCANTE COM CHOCOLATE E GELÉIA DE FRUTOS E FRUTAS, TOTALMENTE, NACIONAIS.
O CACAU E SUA VALIOSA SEMENTE, O COCO, O AMENDOIM, A AMORA-DO-MATO E O MILHO, JÁ ERAM MUITO UTILIZADOS PELOS AMERÍNDIOS QUE HABITAVAM O ATUAL TERRITÓRIO BRASILEIRO.
AS CRIANÇAS ADORAM ‘DAR’ UMA VOLTINHA PELO TERRITÓRIO BRASILEIRO ATRAVÉS DE SUA FLORA E DELA RETIRAREM TANTA GOSTOSURA.
VALEU A EXPERIÊNCIA AÇUCARADA, SÓ FALTA A EXPERIMENTAÇÃO DE CULINÁRIAS ADAPTADAS AO NOSSO POVO. QUE VENHA A FEIJOADA!


Confecção do amendoin doce com chocolate!